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EVENTOS

PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE E FÚNEBRE SE REINVENTAM NA EMERGENCIALIDADE


Por Geraldo Manjeta

Nunca se viu precisar tanto desses profissionais ligados à área da saúde e fúnebre como nos dias atuais. Vemos nitidamente que a maioria estão no seu limite máximo, sem saber até quando vão suportar a dura e exaustiva jornada.



Dia 08 de abril de 2021, o dia em que o Brasil bateu o triste recorde de mortes em decorrência da Covid-19, desde o início da pandemia, foram 4.249 vidas perdidas. E infelizmente, o sistema de saúde e o setor funerário se encontram colapsado em quase todo território nacional.

Os profissionais já se encontram exaustos e desgastados diante deste triste cenário, sem contar os colegas de profissão na linha de frente que tiveram suas vidas perdidas lutando nessa guerra contra esse inimigo invisível.

É sabido que diante tanta sobrecarga, algumas falhas vêm ocorrendo principalmente, em relação a trocas de corpos, o que ocasiona um sofrimento muitas vezes irreversível para com os familiares enlutados, que viveram a angustia de não conseguir vaga em um leito de UTI em tempo hábil para tratar adequadamente as complicações em decorrência da Covid-19.


Falhas como essas citadas anteriormente, vem sendo recorrentes em várias regiões do Brasil, como por exemplo, na cidade de Natal no Estado do Rio Grande do Norte. Aconteceu uma troca de corpos por profissionais de um Hospital, assim como na Capital de São Paulo, Araçatuba no interior de São Paulo e na região do grande ABC, ambos por falhas dentro de instituições hospitalares. Além disso, na cidade de Niterói no estado do Rio de Janeiro, Itajaí no estado de Santa Catarina e em Belo Horizonte no estado de Minas Gerais, ambos com falhas no serviço funerário.

Nesse momento crítico em que o Brasil e grande parte do mundo se encontram, José Eustáquio enquanto Subcoordenador do Núcleo de Tanatopraxia da Universidade Federal de Minas Gerais, tem experiência habilitando novos profissionais do segmento funerário, e enquanto enfermeiro orientando e treinando profissionais da área da saúde com os cuidados paliativos e os primeiros cuidados com os pacientes pós óbito. “Vejo que diante deste triste episódio pandêmico esses profissionais necessitam de uma atenção especial, no ponto de vista técnico e psicologicamente, como treinamentos periódicos, acolhimento emocional e investimentos nos quadros de pessoal.”


No estado de Minas Gerais venho acompanhando que o Sindicato das empresas funerárias de Minas Gerais (Sindinef), atualmente presidido pelo Sr. Daniel Luiz Santos Alves Pereirinha, vem elaborando e estudando algumas formas de capacitação e acolhimento a esses heróis profissionais da categoria, como também elaborando e estudando formas para garantir a prestações de serviços com qualidade para com a população.

“Venho acompanhando também que o Conselho Regional de enfermagem de Minas Gerais (Coren – MG) dirigido pelo enfermeiro Bruno Farias e a enfermeira Maria Socorro vice presidente, não estão medindo esforços para garantir melhores condições de trabalho para com a categoria, além de estarem ofertando treinamentos constantemente aos heróis da enfermagem para assim manter cuidados dignos a todos os pacientes necessitados.

Acredito que várias outras instituições sindicais do setor funerário e conselhos de enfermagem de outros estados, estejam também empenhados nessa missão de cuidados com os profissionais e não medindo esforços para que a prestações de serviços seja de qualidade para aqueles enlutada, ou pacientes necessitando de cuidados”, concluiu José Eustáquio.

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